domingo, 2 de junho de 2013

A probabilidade estatística do amor à primeira vista

"Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia."


Vejam bem, é o seguinte: eu sou totalmente suspeita para falar desse livro por inúmeros motivos mas o principal deles é que eu me identifiquei MUITO com a história. Não vou entrar em detalhes e tudo mais, mas aconteceu praticamente a mesma história comigo, e Oliver é exatamente igual na descrição com o cara que eu conheci então eu chorei do começo ao fim do livro. Mas tentando analisar ele de uma maneira impessoal, é um livro leve, um romance envolvente e tem uma pitada de drama. Como ele é bem fino e envolvente, em dois dias ou menos você provavelmente já terá terminado (se você gostar de ler, claro.) Além disso, ele mostra como o amor aparece quando menos se espera, nos momentos e lugares mais inusitados. 

"As pessoas que se encontram em aeroportos têm 72 por cento mais chance de se apaixonarem que as pessoas que se encontram em outros lugares"

sábado, 1 de junho de 2013

E não há tempo que volte.



É engraçado como com o passar dos anos você vai enxergando com outros olhos o que está à sua volta, e como o olhar inocente de criança vai desaparecendo com a idade. Detalhes, como a "montanha" que eu costumava brincar quando pequena não é mais bem uma montanha, está mais para uma lombada. Como o homem que eu mais admirava quando criança não é tão admirável assim. A mulher que era perfeita aos meus olhos não é mais perfeita, ela tem defeitos.

Os sonhos também mudam. O que eu rezava a 7 anos atrás para acontecer, eu espero que não aconteça mais. O que antes era um absurdo, hoje se tornou a coisa mais normal do mundo. A personalidade muda, as  percepções mudam, as amizades, as prioridades, tudo isso muda. Mas há realidades que não mudam, como a mulher perfeita e o herói de infância continuam os mesmos, mas só agora eu consigo enxergá-los como realmente são. Algumas pessoas que eu amava deixei de amar, algumas coisas que eu gostava deixei de gostar...

Os problemas que pareciam ser o fim do mundo são esquecidos por outros MUITO piores. Algumas saudades deixam de doer e passam a ser apenas uma boa lembrança enquanto outras chegam e reviram seus sentimentos de cabeça pra baixo. Aquele cara que quebrou seu coração vira apenas mais um, enquanto um novo aparece na sua vida e te faz ter certeza que: "esse sim é o certo!" Talvez seja, talvez não, o tempo resolve.


Tempo, hoje vejo que ele é realmente o remédio para tudo. E ele voa. Parece ontem que fiz minha viagem de 15 anos e quando faço as contas, já vão fazer dois anos... Me lembro perfeitamente do último dia das férias de janeiro desse ano e veja só, já estamos quase nas férias do meio do ano! É um piscar de olhos e o futuro está batendo à porta, trazendo novas realidades e mudando mais uma vez a percepção que temos de tudo.

And you let her go.

Tem como não se apaixonar por essa música?

Pessenger - Let her go